sábado, 28 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
DNA
Essa, ensinam os
cientistas, é a molécula da vida. A sigla DNA vem de Ácido
Desoxirribonucléico. É no DNA que toda a informação genética de um
organismo é armazenada e transmitida para seus descendentes. Essa carga
genética está contida no núcleo e todas as células de um organismo. Em
todos os seres vivos, o DNA é formado por uma fita dupla composta por 4
letras - A, T, C e G. Essas letras representam compostos orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a Guanina.
Se fosse possível esticar esta fita, teríamos 2 metros de DNA. As
diferentes combinações destas letras - que chegam a mais de 3 bilhões em
cada célula - fazem a variabilidade dos seres vivos.
Cromossomos
Sequências de DNA formam os
cromossomos. Cada organismo tem um número diferente de cromossomos. O
ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da mãe e outros 23 do
pai).
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Gene
É a parte funcional do DNA. No caso do Genoma Humano, por exemplo, apenas 3% é formado por genes.
O resto é apenas, agrupamentos de proteínas que não contêm nenhuma
informação. Os genes, portanto, são sequências especiais de centenas ou
até milhares de pares (do tipo A-T ou C-G) que oferecem as informações
básicas para a produção de todas as proteínas que o corpo precisa
produzir.
Genoma
Em biologia, o genoma é toda a
informação hereditária (passa para seus descendentes) de um organismo
que está codificada em seu DNA (ou, em alguns vírus, no RNA). Isto
inclui tanto os genes como as sequências não-codificadoras que são muito
importantes para a regulação gênica, dentre outras funções.
Sequenciamento do Genoma ou DNA
O sequenciamento é a técnica utilizada
para determinar em que ordem as bases (letras) contidas no DNA, se
encontram. Quando se diz que um genoma foi sequenciado queremos dizer
que foi determinada a ordem que as informações (genes) estão colocados
no genoma.
Mas para que isso serve?
Com o
sequenciamento dos genomas podemos obter informações sobre a linha
evolutiva dos organismos (saber quem tem o DNA mais parecido com quem).
As informações contidas nos genomas poderá resultar em novos métodos de
diagnóstico, na formulação de novos medicamentos, vacinas, na prevenção e
tratamentos mais eficazes contra doenças ou pragas.
EVOLUÇÃO
Na tradição judaico-cristã, o universo e os seres vivos são um ato de criação divina.
A polêmica Criacionismo x Evolucionismo perdurou por muito tempo, e apenas nas primeiras décadas do séc.XX os conceitos básicos sobre evolução biológica se firmaram, mesmo na comunidade científica.
Na abordagem conhecida como Criacionismo (ou
fixismo), os seres vivos foram criados perfeitamente adaptados ao seu
ambiente, tendo permanecido inalterado desde o início da criação. No
séc.XIX, o criacionismo veio a ser duramente contestado pelas
descobertas dos geólogos, mostrando, entre outras coisas, que a Terra
passa por grandes alterações de relevo e de clima. Cristalizava-se a
noção de um grande dinamismo no planeta, levando alguns naturalistas a
pensar na possibilidade de a vida ter sido afetada pelas mudanças
ambientais. Firmava-se a idéia de que os seres vivos evoluem,
adaptando-se ao meio de forma contínua e dinâmica.
No séc.XIX, a idéia e que os seres vivos evoluem – conhecida como Evolucionismo –
suscitou grande polêmica nos meios científicos e clericais. Os
primeiros evolucionistas utilizavam as evidências disponíveis na época
(como os fósseis) para demonstrar seus pontos de vista.
Um
fóssil pode ser uma fonte de informação a respeito de seres vivos que
existiram em épocas remotas. No entanto o registro fóssil é bastante
incompleto e muitos organismos do passado não deixaram marcas de sua
existência O estudo dos fósseis é o campo de estudo da Paleontologia
A Anatomia Comparada é
outra evidência, pois mostra semelhança entre órgãos de seres de
espécies diferentes, explicada pela existência e um ancestral comum.
A semelhança nos embriões de vertebrados – estudados pela Embriologia – mais evidentes nas primeiras etapas, também sugerem parentesco evolutivo.
Atualmente, com o desenvolvimento da Biologia Molecular,
pode-se analisar o parentesco entre as espécies a partir da semelhança
de suas moléculas de DNA, ou de proteínas. Ao longo do tempo foram-se
acumulando diferenças entre as moléculas, e a quantidade de divergências
deve ser proporcional ao tempo decorrido entre o aparecimento das
espécies atuais e o eventual ancestral comum. Quanto mais distantes no
tempo ocorreu a diversificação entre os ramos, mais diferentes são suas
proteínas.
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