quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

EXAMES 2ª SÉRIE

                      Reino Fungi;
                      Reino Vegetal;
                      Reino Animal;
                       Organelas Celulares (funções).

Exames 1ªs Séries

               Características dos seres vivos;
               Composição Química dos seres vivos;
               Nomenclatura científica;
               Reinos - Características.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

EXAME 3ª SÉRIE

 
     - Termos de genética
     - Cruzamentos Básicos (13/03/2014)
  - Genealogias...(25/04/2014)
  - Grupos sanguineos - sistema ABO
  - Teorias de Lamarck e Darwin
  - Homologia e analogia

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

REINO MONERA - MUsica Garganta Ana Carolina....


Reino Monera - resumo



REINO MONERA (resumo)

·         O reino Monera compreende todos os organismos unicelulares e procariontes, representados pelas bactérias e pelas cianobactérias, também conhecidas como cianofíceas ou algas azuis.
·         As bactérias encontram-se em todos os ambientes da biosfera e são fundamentais para o equilíbrios biológicos dos ecossistemas, não apenas pela grande variedade de espécies, mas também pela diversidade de fenômenos dos quais participam.As cianobactérias vivem sobretudo na água doce e na água salgada, mas podem também ser encontradas em solo úmido, sobre cascas de árvores e até mesmo em fontes termais, geleiras ou colonizando rochas nuas.
·         Estrutura celular – não possuem carioteca ou membrana nuclear. Possuem parede celular ou membrana esquelética, uma estrutura resistente associada com a proteção e a sustentação do organismo. Além do DNA principal, algumas possuem plasmídeos (pequenas moléculas de DNA que dão a bactéria resistência a antibióticos, ou podem ser injetados em bactérias competidoras, que acabam sintetizando uma substância tóxica que as leva a morte). As cianobactérias são dotadas de um sistema de membranas citoplasmáticas, onde se associam os pigmentos da fotossíntese.

BACTÉRIAS (do grego bakteria = bastão)
·         Representando provavelmente o grupo mais numeroso de organismos. Podem ser autótrofas (menos comum) fotossintéticas ou quimiossintéticas, ou podem ser heterótrofas (mais abundantes), vivendo à custa da decomposição do material orgânico disponível no ambiente. Algumas se associam a outros seres vivos, estabelecendo o parasitismo ou o mutualismo.
·         Importância das bactérias: Ação decompositora, fertilização do solo, digestão da celulose, emprego industrial, emprego no controle biológico, ação patogênica.
·         Tipos morfológicos: cocos (diplococos, tétrade, sarcina, estreptococos, pneumococos, estafilococos, e gonococos); bacilos e espirilos
·         Reprodução: assexuada por divisão simples ou cissiparidade, ocorrendo também conjugação (trocas de DNA).
·         Respiração: aeróbias, anaeróbias facultativas (lactobacilos) e anaeróbias obrigatórias ou estritas.
·         Esporos: estruturas resistentes, com pouca água no citoplasma, que permitem que as bactérias, em condições adversas, permaneçam em estado de vida suspensa ou latente, com as funções vitais reduzidas ao mínimo, por milhares de anos.
·         Doenças causadas por bactérias: tuberculose, lepra, difteria, coqueluche, escarlatina, pneumonia, meningite (transmitida por gotículas de saliva ou contato direto), disenteria bacilar, tétano, tracoma, leptospirose, cólera, febre tifóide (alimentos, água e objetos contaminados), gonorréia e sífilis (contato sexual).
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Bactérias na língua humana

Canção dos moneras


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ervas medicinais - informações


Regras de Nomenclatura.

1.         O nome científico da espécie deve ser escrito em latim e sublinhado ou tipo itálico. Ex: Saccharomyces cerevisiae  ou Saccharomyces cerevisiae ( Levedura de cerveja).
2.       O nome da espécie é binomial. O prenome refere-se ao gênero, o nome, à espécie. Ex.: Rattus (gênero) norvegicus (espécie).
3.       O nome do gênero escreve-se com letra inicial maiúscula; o nome da espécie, com letras minúsculas. Ex. Phaseolus vulgaris (feijão), Persea gratisima (abacate). É facultativo o uso da letra inicial maiúscula para a espécie quando se trata de homenagem a alguma pessoa ilustre. Ex.: Trypanosoma Cruzi (homenagem a Osvaldo Cruz).
4.        Quando uma espécie é descrita por dois autores, o nome que prevalece deve ser o que foi descrito primeiro (Lei da prioridade). Ex.: Araucaria brasiliensis e Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná).A denominação mais antiga é a segunda, que prevaleceu.
5.       A nomenclatura da subspécie é trinomial. O termo que identifica a subespécie segue-se ao nome da espécie e é escrita com letra minúscula. Ex.: Rana sculenta marmorata (rã).
6.       O nome do subgênero, escrito com inicial maiúscula, é colocado dentro de parênteses, entre o nome do gênero e da espécie. Ex.: Aedes (Stegomya) aegypti  (inseto transmissor  do vírus da dengue e febre amarela).
7.        A terminação do nome de família é idae (para animais) e aceae (para vegetais). Ex.: Hominidae (família dos hominídeos), Musaceae (família das bananas).
A observância desses regras facilita a comunicação científica, pois uniformiza as denominações, e elimina também o problema do uso de várias línguas. 

domingo, 19 de outubro de 2014

Introdução a evolução

EVOLUÇÃO
    Na tradição judaico-cristã, o universo e os seres vivos são um ato de criação divina.
A polêmica Criacionismo x Evolucionismo perdurou por muito tempo, e apenas nas primeiras décadas do séc.XX os conceitos básicos sobre evolução biológica se firmaram, mesmo na comunidade científica.
Na abordagem conhecida como Criacionismo (ou fixismo), os seres vivos foram criados perfeitamente adaptados ao seu ambiente, tendo permanecido inalterado desde o início da criação. No séc.XIX, o criacionismo veio a ser duramente contestado pelas descobertas dos geólogos, mostrando, entre outras coisas, que a Terra passa por grandes alterações de relevo e de clima. Cristalizava-se a noção de um grande dinamismo no planeta, levando alguns naturalistas a pensar na possibilidade de a vida ter sido afetada pelas mudanças ambientais. Firmava-se a idéia de que os seres vivos evoluem, adaptando-se ao meio de forma contínua e dinâmica.
No séc.XIX, a idéia e que os seres vivos evoluem – conhecida como Evolucionismo – suscitou grande polêmica nos meios científicos e clericais. Os primeiros evolucionistas utilizavam as evidências disponíveis na época (como os fósseis) para demonstrar seus pontos de vista.
Um fóssil pode ser uma fonte de informação a respeito de seres vivos que existiram em épocas remotas. No entanto o registro fóssil é bastante incompleto e muitos organismos do passado não deixaram marcas de sua existência O estudo dos fósseis é o campo de estudo da Paleontologia
Anatomia Comparada é outra evidência, pois mostra semelhança entre órgãos de seres de espécies diferentes, explicada pela existência e um ancestral comum.
A semelhança nos embriões de vertebrados – estudados pela Embriologia – mais evidentes nas primeiras etapas, também sugerem parentesco evolutivo.

Atualmente, com o desenvolvimento da Biologia Molecular, pode-se analisar o parentesco entre as espécies a partir da semelhança de suas moléculas de DNA, ou de proteínas. Ao longo do tempo foram-se acumulando diferenças entre as moléculas, e a quantidade de divergências deve ser proporcional ao tempo decorrido entre o aparecimento das espécies atuais e o eventual ancestral comum. Quanto mais distantes no tempo ocorreu a diversificação entre os ramos, mais diferentes são suas proteínas.

Células e suas organelas.




quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Ficha ERVAS MEDICINAIS

Nome popular:
Nome científico:
Parte usada:
Forma de uso:
Indicação:
Dosagem:
Efeitos Colaterais:

Nome popular:   Mulungu
Nome científico: Erythrina verna
Parte usada: Cascas
Forma de uso:  Chá, tintura
Indicação: Sedativo, anticonvulsivo,tratamento de dores reumáticas
Dosagem: Chá: 3-4 xic./dia; Tintura: 1 colh.sobremesa cada 8horas
Efeitos Colaterais: as sementes são tóxicas

Trabalhos dos alunos do Germano Wagenfuhr




Jardim Germano Wagenfuhr pela 1ª série 02.





quinta-feira, 18 de setembro de 2014

TAXONOMIA

- A parte da Biologia que se ocupa da classificação dos seres vivos é chamada       TAXONOMIA (Taxon=grupo; nomo=lei).
- O primeiro sistema natural, baseado em caracteres e semelhanças físicas entre os seres vivos, foi organizado pelo médico e naturalista sueco Carlos Lineu (Carl Von Linné, 1707-1778).
-Os seres vivos estão organizados em grupos, de acordo com o grau de parentesco entre eles.
-A classificação leva em conta o grau de semelhança morfológica e fisiológica dos seres vivos no seu estado adulto e de embrião, bem como grau de semelhanças bioquímicas.
-A unidade básica de classificação é a ESPÉCIE, formada por um grupo de indivíduos muito semelhantes e capazes de cruzarem-se, dando origem a filhos férteis.
-Espécies muito parecidas são reunidas em um gênero; gêneros afins formam as famílias; as famílias, por sua vez, formam as ordens, que se reúnem em classes. As classes formam os filos ou divisões, que se agrupam em Reinos. À medida que caminhamos da espécie para o reino, vai diminuindo o grau de semelhança e, portanto, o grau de parentesco.

Regras de nomenclatura

1.         O nome científico da espécie deve ser escrito em latim e sublinhado ou tipo itálico. Ex: Saccharomyces cerevisiae  ou Saccharomyces cerevisiae ( Levedura de cerveja).
2.       O nome da espécie é binomial. O prenome refere-se ao gênero, o nome, à espécie. Ex.: Rattus (gênero) norvegicus (espécie).
3.       O nome do gênero escreve-se com letra inicial maiúscula; o nome da espécie, com letras minúsculas. Ex. Phaseolus vulgaris (feijão), Persea gratisima (abacate). É facultativo o uso da letra inicial maiúscula para a espécie quando se trata de homenagem a alguma pessoa ilustre. Ex.: Trypanosoma Cruzi (homenagem a Osvaldo Cruz).
4.        Quando uma espécie é descrita por dois autores, o nome que prevalece deve ser o que foi descrito primeiro (Lei da prioridade). Ex.: Araucaria brasiliensis e Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná).A denominação mais antiga é a segunda, que prevaleceu.
5.       A nomenclatura da subspécie é trinomial. O termo que identifica a subespécie segue-se ao nome da espécie e é escrita com letra minúscula. Ex.: Rana sculenta marmorata (rã).
6.       O nome do subgênero, escrito com inicial maiúscula, é colocado dentro de parênteses, entre o nome do gênero e da espécie. Ex.: Aedes (Stegomya) aegypti  (inseto transmissor  do vírus da dengue e febre amarela).
7.        A terminação do nome de família é idae (para animais) e aceae (para vegetais). Ex.: Hominidae (família dos hominídeos), Musaceae (família das bananas).
A observância desses regras facilita a comunicação científica, pois uniformiza as denominações, e elimina também o problema do uso de várias línguas. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Reino Animal (ficha)

REINO ANIMAL 
Animal:____________________
Filo:_______________________ Classe:____________Ordem:__________
- Simetria corpórea: (assimétrico/simetria bilateral/radial)
- Desenvolvimento embrionário: (diblástico/triblástico – protostômio/deuterostômio – celomado/acelomado/pseudocelomado).
- Revestimento e Sustentação: (pele/escama/penas/pêlos/...-endoesqueleto/exoesqueleto)
- Locomoção: (pés/patas/asas/nadadeiras/apêndices)
- Fecundação: (interna/externa/cruzada (hermafrodita)
- Reprodução: (ovíparo/vivíparo/ovovivíparo - sexuada/assexuada -interna/externa
- Desenvolvimento: (direto (nasce igual aos pais) /indireto (metamorfose))
- Temperatura corporal: (pecilotermo/homeotermo)
- Sistema digestório: (extracelular/completo/incompleto)
- Sistema circulatório: (aberto/fechado/duplo/simples)
- Sistema respiratório: (ausente/traqueal/filotraqueal/branquial/pulmonar.)
- Sistema excretor: (rins/túb. de Malpighi/glândulas coxais/glândulas verdes ou antenais)
- Sistema nervoso – órgãos do sentido:(ganglionar/dorsal/...- visão/olfato...)
Importância: (ambiental/econômica/médica)
Característica Principal:

Figura:

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

PORÍFEROS


PORÍFEROS
Acredita-se que os primeiros animais que surgiram na face da Terra tenham sido os poríferos. Várias são as hipóteses sobre a origem dos animais. Uma das mais aceitas propõe que eles teriam derivado de protistas flagelados coloniais, dando origem primeiramente à linhagem dos parazoários (sub-reino Parazoa), representada pelos poríferos. O Reino Animália ou Metazoa, como já foi dito, é formado por organismos pluricelulares, heterótrofos e eucarionte, entre eles alguns não formam órgãos e, portanto não apresentam sistemas, sendo agrupado no sub reino Parazoa que é representada pelos poríferos, (Favaretto e Mercadante, 2009).
Cerca de 5.500 espécies de esponjas que já foram descritas ocorrem em todas as profundidades, algumas esponjas atingem tamanhos consideráveis podendo chegar até a 2 metros de altura nos recifes do caribe e até maiores na Antártica (Brusca e Brusca).

15.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS;
São representantes deste filo os animais chamados de esponjas ou poríferos (do latim porus, ‘poro’, ‘orifício’, e ferre, ‘que transporta’, ‘portador’).
Ø   Animais menos evoluídos de todos.
Ø   Multicelulares, mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam em órgãos.
Ø  Aquático, predominantemente marinhos, vivendo presos às rochas ou outros substratos do fundo do mar ou dos rios.
Ø  O corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água, e um único poro grande exalante (o ósculo), pelo qual sai a água após percorrer a cavidade central do corpo.
Ø  Podem viver como indivíduo isolado ou colônias, mas fixa no substrato.
Ø  Os poríferos não possuem sistemas (digestivo, respiratório, nervoso e reprodutor). Eles realizam a digestão intracelular. A respiração e a excreção se fazem por difusão direta entre a água circulante e as suas células.
Ø  São animais filtradores, pois filtram água para obter partículas alimentares (bactérias, algas, cianobactérias e restos de matéria orgânica) e também para obter oxigênio.
Ø  Coloração variável conforme a alimentação.
Ø  São hermafroditas, porém não possuem gônadas.
Ø  Forma e cor do corpo das esponjas são bastante diversificadas, (linhares e gewandsznajder).
A maioria das espécies de esponjas produz ampla gama de compostos tóxicos, alguns bastante potentes, que atuam como defesa desses animais contra predadores. Espécies de algum gênero como Tedania, podem causar dermatite (inflamação na pele) nos seres humanos que a toquem. Mas por outro lado muitas produzem compostos com atividade antibacteriana, antifúngica e antiviral, o que tem despertado interesse para a produção de medicamentos, (Lopes e Rosso, 2010).

15.2ORGANIZAÇÃO CORPORAL DOS PORÍFEROS:

A estrutura corporal de uma esponja simples pode ser descrita como um cilindro oco, fechado na base e com uma abertura relativamente grande no topo, o ósculo (“boca”), a água penetra através dos microscópicos poros que perfuram a superfície corporal da esponja (daí o nome do filo) e atinge uma cavidade interna, a espongiocele (também chamada de átrio), dali a água e lentamente expelida pelo ósculo, de modo que há um fluxo líquido contínuo através do corpo do animal, (linhares e gewandsznajder).

                                                            Figura extraída do Google, data 08/04/14
As esponjas alimentam-se das partículas orgânicas presentes na água que circula em seu corpo, por isso diz-se que são animais filtradores, além de alimento a água que entra pelos poros e sai pelo ósculo traz gás oxigênio e minerais, levando o gás carbônico e as excreções resultantes das atividades celulares (Amabis e Martho 2010).

 


15.2.1 TIPOS DE CELULAS;

Ø  Pinacócitos: revestem o corpo externamente, são bem unidas, em esponjas mais complexas essas células revestem também alguns canais na parede do corpo por onde a água circula (Lopes e Rosso, 2010).
Ø  Porócitos: são células típicas das esponjas e estão distribuídas entre os pinacócitos, o porócitos tem um canal central que atravessa o citoplasma de lado a lado formando um poro por onde a água penetra no corpo do animal (Lopes e Rosso, 2010).
Ø  Coanócitos: Uma célula ovóide dotada de um flagelo onde a base é circundada por projeções da membrana plasmática formando um funil. Nas esponjas mais simples os conócitos revestem completamente a espongiocela já nas esponjas mais complexas e maciças os conócitos revestem apenas certos canais e câmaras internas da parede corporal (Lopes e Rosso, 2010).
Ø  Amebócitos: diferenciadas e totipotentes (originam os outros tipos celulares) e localiza-se no meso-hilo, onde digere e transporta alimento para outros tipos celulares. No meso-hilo localizam-se também os elementos de sustentação esquelética das esponjas, que podem ser espículas ou fibras (Lopes e Rosso, 2010).
Ø  Meso-hilo: mesênquima, camada intermediária e gelatinosa entre as paredes interna e externa da esponja (Lopes e Rosso, 2010).

15.2.2 - SUSTENTAÇÃO ESQUELÉTICA;

Ø  Espículas: são estruturas minerais microscópicas em forma de agulha, estrela, haltere, etc. Podem ser silicosas (constituídas de sílica {SiO2}) ou calcárias (constituída por carbonato de cálcio{CaCO3}), e são produzidas por células especiais os escleroblastos originados pela diferenciação de amebócitos (Amabis e Martho 2010).
Ø  Fibras protéicas esqueléticas são constituídas por uma proteína semelhante ao colágeno a espongina secretada por espongioblastos células que também se diferenciam a partir de amebócitos. As fibras de espongina formam uma trama ramificada entre as células corporais, constituindo um esqueleto flexível e resistente.
·         Gregos usavam o esqueleto de certas esponjas marinhas para polir suas armaduras de metal.
·         Já os romanos usavam para tomar banho, fabricar esfregões e também um curioso hábito de encharcá-las de vinho e depois as espremer para beber.
·         Hoje ainda são utilizadas para banho, limpeza e polimento (Amabis e Martho 2010).
                                              Figura extraída do Google, data 08/04/14


15.3  TIPOS DE PORÍFEROS:


Ø  ASCONÓIDE: de forma mais simplificada possuem limitações ao tamanho. São tubulares e compostas por tubos fixados juntos em suas bases. Superfície perfurada por poros. Cavidade interna (cavidade atrial) que se abre no exterior através do ósculo. Tem parede fina, o átrio é totalmente revestido pelos Coanócitos, a movimentação dos flagelos dos coanócitos força a expulsão da água pelo ósculo o que estabelece o fluxo do líquido através da parede do corpo do animal (Uzunian e Caldini).

O caminho percorrido pela água nesse tipo de esponja é:
Meio externo → poro → espongiocela → ósculo → meio externo.
                                                            Figura extraída do Google, data 08/04/14
Ø  SICONÓIDE: possui parede um pouco mais espessa que o tipo Asconóide. Nesse tipo de esponja a parede apresenta fendas que levam a canais aferentes, nas paredes dos quais se localizam os porócitos e estes se comunicam com os canais radiais revestidos por coanócitos, a movimentação dos flagelos dos coanócitos dos canais radiais força a água a passar pela espongiocela que e relativamente menor que a das esponjas asconóides e não apresenta revestimentos de coanócitos, (Uzunian e Caldini).
O caminho da água é: Meio externo → canal inalante → poro → canais radiais → espongiocela → meio externo.
                                                            Figura extraída do Google, data 08/04/14




















Ø  LEUCONÓIDES: esponjas maiores, mais alto grau de dobras, sendo o tipo mais complexo, consistem de uma parede muito espessa em que há aberturas que levam a canais aferentes, os quais desembocam em câmaras revestidas de coanócitos que são as câmaras vibráteis. Esta por sua vez comunica-se por canais aferentes com a espongiocela que neste caso se resume a um canal estreito e sem coanócitos. A movimentação da água pelos coanócitos das câmaras vibráteis faz a água circular no corpo da esponja sempre entrando pelos poros e saindo pelo ósculo. O número de câmaras vibráteis pode ser enorme, por exemplo, a esponja microciana prolífera pode ter mais de 10 mil câmaras microscópicas, cada uma delas revestida por 50 a 60 coanócitos (Uzunian e Caldini).
O caminho da água nas Leuconóides é: meio externo → canais aferentes → câmaras vibráteis → canais aferentes → espongiocela → ósculo → meio externo.


                                                            Figura extraída do Google, data 08/04/14
 

15.4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORÍFEROS:

O filo Porífero é dividido em três classes: Calcárea, Desmospongiae, Hexactinellidae, (Amabis e Martho 2010).
Ø  Os representantes da classe Calcárea são todos marinhos e caracterizam-se por apresentar predominantemente espículas de carbono de cálcio como elementos de sustentação esquelética, a maioria possui tamanho pequeno e forma tubular (Amabis e Martho 2010).
·         Possuem textura áspera;
·         Geralmente de tamanho pequeno;
·         Algumas espécies possuem cores vibrantes;
·         Estão entre as mais primitivas;
·         150 espécies conhecidas.
Ø  Já os representantes da classe Desmospongiae são em sua maioria marinhas e caracterizam por apresentar espículas silicosas, fibras de espongina, ou ambas como elemento de sustentação esquelética. A maioria é assimétrica, com tamanho que varia de poucos milímetros a mais de 2 metros, são incrustantes isto é crescem aderidas a substratos submersos formando crosta geralmente coloridas (Amabis e Martho 2010).

Ø  As esponjas da classe Hexactinellidae são exclusivamente marinhas, em geral, crescem eretas, muitas espécies possuem forma cilíndrica. Podem apresentar cor amarelada ou cinzenta, tamanho entre 10 e 30 centímetros costumam viver em grandes profundidades 200 e 1000 metros e abundantes na Antártida. Possui as espículas silicosas que são os elementos de sustentação esquelética quase sempre com seis raios (por isso o nome Hexactinellidae do grego hexa, seis). Após a morte da esponja o esqueleto de sílica perdura, lembrando um vaso cujas paredes são formadas por fibras vitrificadas e entrelaçadas (Amabis e Martho 2010).





15.5 – REPRODUÇÃO DOS PORÍFEROS:

As esponjas podem apresentar reprodução de duas maneiras; assexuada ou sexuada.
Ø  REPRODUÇÃO ASSEXUADA;

A maioria das esponjas tem sistema de reprodução assexuada e pode ser por brotamento, fragmentação ou gemulação.
·         Brotamento: uma esponja inicial produz uma projeção no corpo, que se denomina broto, este pode se soltar originando um novo indivíduo. Em muitas espécies o broto não se separa, originando colônias (Uzunian e Caldini 2008).
·         Fragmentação: as esponjas têm grande poder de regeneração, pequenos pedaços separados eventualmente do corpo delas, podem regenerar por completo formando esponjas inteiras (Uzunian e Caldini 2008).
·         Gemulação: é mais comum em espécies de água doce, onde as condições ambientais podem se tornar temporariamente adversas, como ocorre quando os rios secam. Ao perceberem mudanças ambientais, as esponjas iniciam a produção de gêmulas, formas de resistência que se originam no meso-hilo. Gêmulas são estruturas resistentes a adversidades ambientais como seca. Essas gêmulas se originam no interior do corpo da esponja, têm parede espessa, possuem espículas e um conjunto de amebócitos que vão auxiliar na formação de novas células assim que houver local e ambiente propício para seu desenvolvimento. Quando as esponjas morrem, as gêmulas podem permanecer no meio por longos períodos de tempos até que as condições ambientais voltem a se tornar favoráveis, nessas condições os arqueócitos saem por uma abertura presente na gêmula, a micrópila e reorganizam uma nova esponja, (Uzunian e Caldini 2008).



 
                                                            Figura extraída do Google, data 08/04/14

Ø  REPRODUÇÃO SEXUADA:

As esponjas também têm reprodução sexuada, e a maioria das espécies é monóica, ou hermafrodita, o mesmo indivíduo ou colônias formam gametas de ambos os sexos. Há também espécies dióicas, com indivíduos produtores de óvulos (fêmeas) e indivíduos produtores de espermatozóides (machos).
Os espermatozóides são formados a partir dos coanócitos e são liberados para a água através dos ósculos, enquanto os óvulos geralmente permanecem no meso-hilo da esponja que o formou. O desenvolvimento do zigoto ocorre no meso-hilo e origina a blástula que por ser dotada de células flageladas pode nadar através do ósculo e libertar-se da esponja mãe. Em muitas espécies a blástula flagelada se fixa a um objeto submerso e origina uma nova esponja semelhante à original, sendo então o desenvolvimento direto, porque a blástula é um organismo jovem semelhante aos adultos. Algumas espécies de esponja apresentam desenvolvimento indireto, a blástula origina um organismo bem diferente da forma adulta que geneticamente é chamada de larva (Amabis e Martho 2010).
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/08/reproducao-sexuada-poriferos.jpg