quinta-feira, 21 de março de 2013

NOSSAS ÁGUAS


Aquífero Guarani
Aquífero Guarani foi considerado como a maior reserva subterrânea de água doce do mundo até 2010. A maior reserva atualmente é o Aquífero Alter do Chão.[1]
A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero — cerca de 1,2 milhão de km² — está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes.
Localização detalhada
Nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aquífero Guarani cada vez mais controverso.

Geologia do aquífero

O Aquífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos que, depositados por processos eólicos durante o período Triássico (há aproximadamente 220 milhões de anos), foram retrabalhados pela ação química da água, pela temperatura e pela pressão e se tranformaram em uma rocha sedimentar chamada arenito. Essa rocha é muito permeável e assim permite a acumulação de água no seu interior. Mais de 90% da área total do aquífero é recoberta por extrusões de basalto, rocha ígnea e de baixa permeabilidade, depositada durante o período Cretácio na fase do vulcanismo fissural. O basalto age sobre o Aquífero Guarani como um aquitardo, diminuindo sua a infiltração de água e dificultando seu subsequente recarregamento, mas também o isola da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
A pesquisa e o monitoramento do aquífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e a poluição.
Em 2012, o aquífero foi estudado por geólogos

Aquífero Alter do Chão
Aquífero Alter do Chão é uma reserva de água subterrânea localizada sob os estados do ParáAmapá e Amazonas.[1] Abastece a totalidade de Santarém e quase a totalidade de Manaus através de poços profundos.[1] Dados iniciais revelam que sua área é de 437,5 mil km² com espessura de 545 m.[1] Pesquisadores da Universidade Federal do Pará e da Universidade Federal do Ceará desenvolveram estudos que podem revelar que o aquífero pode ser maior que o calculado inicialmente, passando inclusive a ser maior que o Aquifero Guarani.[2]. Com 86 mil quilômetros cúbicos, o aquífero poderia ser suficiente para abastecer em aproximadamente 100 vezes a população mundial. O Alter do Chão teoricamente ocuparia uma pequena área em extensão mas um grande volume, reservando aproximadamente 85 mil km³ de água contra apenas 45 mil km³ do aquífero Guaraní.
Aquífero Karst
Aquífero Karst (ou Carste) é um aquífero (reserva de água subeterrânea) localizado entre os municípios paranaenses de Campo MagroCampo LargoAlmirante Tamandaré,ItaperuçuRio Branco do SulColomboBocaiúva do SulCêrro AzulTunas do ParanáDoutor Ulisses e Adrianópolis, ao norte da Região Metropolitana de Curitiba, além deCastro e Ponta Grossa, com aproximadamente 5.740 km2 de área total e um potencial hidrogeológico de 8,9 L/s/km2[1][2][3].
Atualmente (em 2012) o aquífero possui 37 poços perfurados em 7 municípios, atendendo um abastecimento de 766 m3/hora.
Em 1996 o governo do estado do Paraná iniciou o Projeto Karst, com instituições locais (como a UFPRSanepar, COMEC, entre outras) e em parceria com o Instituto Joanneum Research, da Áustria, para um amplo estudo e total conhecimento deste aquífero[

Geologia do aquífero

Apresenta água classificada como bicarbonatada Calco-Magnesiana, com sólidos dissolvidos totais entre 130 e 280 mg/L e com predominância de bicarbonato em ânion 100 e 230 mg/L, além de nitratos com índices relativamente baixo e de valores médios na ordem de 2,5 mg/L.




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