EVOLUÇÃO
Na tradição judaico-cristã, o universo e os seres
vivos são um ato de criação divina.
A
polêmica Criacionismo
x Evolucionismo perdurou por muito tempo, e apenas nas primeiras décadas do séc.XX os
conceitos básicos sobre evolução biológica se firmaram, mesmo na comunidade
científica.
Na
abordagem conhecida como Criacionismo (ou fixismo), os seres vivos foram criados perfeitamente
adaptados ao seu ambiente, tendo permanecido inalterado desde o início da
criação. No séc.XIX, o criacionismo veio a ser duramente contestado pelas
descobertas dos geólogos, mostrando, entre outras coisas, que a Terra passa por
grandes alterações de relevo e de clima. Cristalizava-se a noção de um grande
dinamismo no planeta, levando alguns naturalistas a pensar na possibilidade de
a vida ter sido afetada pelas mudanças ambientais. Firmava-se a idéia de que os
seres vivos evoluem, adaptando-se ao meio de forma contínua e dinâmica.
No
séc.XIX, a idéia e que os seres vivos evoluem – conhecida como Evolucionismo – suscitou grande
polêmica nos meios científicos e clericais. Os primeiros evolucionistas
utilizavam as evidências disponíveis na época (como os fósseis) para demonstrar
seus pontos de vista.
Um
fóssil pode ser uma fonte de informação a respeito de seres vivos que existiram
em épocas remotas. No entanto o registro fóssil é bastante incompleto e muitos
organismos do passado não deixaram marcas de sua existência O estudo dos
fósseis é o campo de estudo da Paleontologia
A Anatomia Comparada é outra evidência, pois
mostra semelhança entre órgãos de seres de espécies diferentes, explicada pela
existência e um ancestral comum.
A
semelhança nos embriões de vertebrados – estudados pela Embriologia – mais evidentes nas
primeiras etapas, também sugerem parentesco evolutivo.
Atualmente,
com o desenvolvimento da Biologia Molecular, pode-se analisar o parentesco entre as espécies a
partir da semelhança de suas moléculas de DNA, ou de proteínas. Ao longo do
tempo foram-se acumulando diferenças entre as moléculas, e a quantidade de
divergências deve ser proporcional ao tempo decorrido entre o aparecimento das
espécies atuais e o eventual ancestral comum. Quanto mais distantes no tempo
ocorreu a diversificação entre os ramos, mais diferentes são suas proteínas.
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