domingo, 31 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
PORÍFEROS
PORÍFEROS
Acredita-se que os primeiros animais que
surgiram na face da Terra tenham sido os poríferos. Várias são as hipóteses
sobre a origem dos animais. Uma das mais aceitas propõe que eles teriam
derivado de protistas flagelados coloniais, dando origem primeiramente à
linhagem dos parazoários (sub-reino Parazoa), representada pelos poríferos. O
Reino Animália ou Metazoa, como já foi dito, é formado por organismos
pluricelulares, heterótrofos e eucarionte, entre eles alguns não formam órgãos e,
portanto não apresentam sistemas, sendo agrupado no sub reino Parazoa que é
representada pelos poríferos, (Favaretto e Mercadante, 2009).
Cerca de 5.500
espécies de esponjas que já foram descritas ocorrem em todas as profundidades,
algumas esponjas atingem tamanhos consideráveis podendo chegar até a 2 metros
de altura nos recifes do caribe e até maiores na Antártica (Brusca e Brusca).
15.1 CARACTERÍSTICAS
GERAIS;
São representantes deste filo os
animais chamados de esponjas ou poríferos (do latim porus,
‘poro’, ‘orifício’, e ferre, ‘que transporta’, ‘portador’).
Ø Animais menos evoluídos de todos.
Ø Multicelulares,
mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam
em órgãos.
Ø Aquático,
predominantemente marinhos, vivendo presos às rochas ou outros substratos do
fundo do mar ou dos rios.
Ø O
corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água, e um único
poro grande exalante (o ósculo),
pelo qual sai a água após percorrer a cavidade central do corpo.
Ø Podem
viver como indivíduo isolado ou colônias, mas fixa no substrato.
Ø Os
poríferos não possuem sistemas (digestivo, respiratório, nervoso e reprodutor).
Eles realizam a digestão intracelular. A respiração e a excreção se fazem por
difusão direta entre a água circulante e as suas células.
Ø São
animais filtradores, pois filtram água para obter partículas alimentares
(bactérias, algas, cianobactérias e restos de matéria orgânica) e também para
obter oxigênio.
Ø Coloração
variável conforme a alimentação.
Ø São
hermafroditas, porém não possuem gônadas.
Ø Forma
e cor do corpo das esponjas são bastante diversificadas, (linhares e
gewandsznajder).
A maioria das espécies de esponjas produz
ampla gama de compostos tóxicos, alguns bastante potentes, que atuam como
defesa desses animais contra predadores. Espécies de algum gênero como Tedania,
podem causar dermatite (inflamação na pele) nos seres humanos que a toquem. Mas
por outro lado muitas produzem compostos com atividade antibacteriana,
antifúngica e antiviral, o que tem despertado interesse para a produção de medicamentos,
(Lopes e Rosso, 2010).
15.2ORGANIZAÇÃO
CORPORAL DOS PORÍFEROS:
A estrutura corporal de uma esponja simples pode ser descrita como um
cilindro oco, fechado na base e com uma abertura relativamente grande no topo,
o ósculo (“boca”), a água penetra
através dos microscópicos poros que perfuram a superfície corporal da esponja
(daí o nome do filo) e atinge uma cavidade interna, a espongiocele (também
chamada de átrio), dali a água e lentamente expelida pelo ósculo, de modo que
há um fluxo líquido contínuo através do corpo do animal, (linhares e
gewandsznajder).
Figura extraída do Google, data 08/04/14
As esponjas
alimentam-se das partículas orgânicas presentes na água que circula em seu
corpo, por isso diz-se que são animais
filtradores, além de alimento a água que entra pelos poros e sai pelo ósculo
traz gás oxigênio e minerais, levando o gás carbônico e as excreções resultantes
das atividades celulares (Amabis e Martho 2010).
15.2.1 TIPOS DE
CELULAS;
Ø
Pinacócitos: revestem
o corpo externamente, são bem unidas, em esponjas mais complexas essas células
revestem também alguns canais na parede do corpo por onde a água circula (Lopes
e Rosso, 2010).
Ø
Porócitos: são células
típicas das esponjas e estão distribuídas entre os pinacócitos, o porócitos tem
um canal central que atravessa o citoplasma de lado a lado formando um poro por
onde a água penetra no corpo do animal (Lopes e Rosso, 2010).
Ø
Coanócitos: Uma célula
ovóide dotada de um flagelo onde a base é circundada por projeções da membrana
plasmática formando um funil. Nas esponjas mais simples os conócitos revestem
completamente a espongiocela já nas esponjas mais complexas e maciças os
conócitos revestem apenas certos canais e câmaras internas da parede corporal (Lopes
e Rosso, 2010).
Ø
Amebócitos: diferenciadas
e totipotentes (originam os outros tipos celulares) e localiza-se no meso-hilo,
onde digere e transporta alimento para outros tipos celulares. No meso-hilo
localizam-se também os elementos de sustentação esquelética das esponjas, que
podem ser espículas ou fibras (Lopes e Rosso, 2010).
Ø
Meso-hilo: mesênquima,
camada intermediária e gelatinosa entre as paredes interna e externa da esponja
(Lopes e Rosso, 2010).
15.2.2 - SUSTENTAÇÃO ESQUELÉTICA;
Ø
Espículas: são
estruturas minerais microscópicas em forma de agulha, estrela, haltere, etc. Podem
ser silicosas (constituídas de sílica {SiO2}) ou calcárias (constituída
por carbonato de cálcio{CaCO3}), e são produzidas por células
especiais os escleroblastos
originados pela diferenciação de amebócitos (Amabis e Martho 2010).
Ø
Fibras protéicas esqueléticas
são constituídas por uma proteína semelhante ao colágeno a espongina secretada por espongioblastos
células que também se diferenciam a partir de amebócitos. As fibras de
espongina formam uma trama ramificada entre as células corporais, constituindo
um esqueleto flexível e resistente.
·
Gregos usavam o
esqueleto de certas esponjas marinhas para polir suas armaduras de metal.
·
Já os romanos usavam
para tomar banho, fabricar esfregões e também um curioso hábito de encharcá-las
de vinho e depois as espremer para beber.
·
Hoje ainda são utilizadas
para banho, limpeza e polimento (Amabis e Martho 2010).
Figura
extraída do Google, data 08/04/14
15.3 TIPOS
DE PORÍFEROS:
Ø
ASCONÓIDE: de forma mais simplificada possuem limitações
ao tamanho. São tubulares e compostas por tubos fixados juntos em suas bases.
Superfície perfurada por poros. Cavidade interna (cavidade atrial) que se abre
no exterior através do ósculo. Tem parede fina, o átrio é totalmente revestido
pelos Coanócitos, a movimentação dos flagelos dos coanócitos força a expulsão
da água pelo ósculo o que estabelece o fluxo do líquido através da parede do
corpo do animal (Uzunian e Caldini).
O caminho percorrido pela água nesse tipo de esponja é:
Meio externo → poro → espongiocela → ósculo → meio externo.
Figura extraída do Google, data 08/04/14
Ø SICONÓIDE: possui parede um pouco mais espessa que o tipo Asconóide. Nesse
tipo de esponja a parede apresenta fendas que levam a canais aferentes, nas paredes
dos quais se localizam os porócitos e estes se comunicam com os canais
radiais revestidos por coanócitos, a movimentação dos flagelos dos coanócitos
dos canais radiais força a água a passar pela espongiocela que e relativamente
menor que a das esponjas asconóides e não apresenta revestimentos de
coanócitos, (Uzunian e Caldini).
O caminho da água é: Meio externo → canal
inalante → poro → canais radiais → espongiocela → meio externo.
Figura extraída do Google, data 08/04/14
Ø LEUCONÓIDES:
esponjas maiores, mais alto grau de dobras, sendo o tipo mais complexo, consistem
de uma parede muito espessa em que há aberturas que levam a canais aferentes,
os quais desembocam em câmaras revestidas de coanócitos que são as câmaras vibráteis. Esta por sua vez
comunica-se por canais aferentes com a espongiocela que neste caso se resume a
um canal estreito e sem coanócitos. A movimentação da água pelos coanócitos das
câmaras vibráteis faz a água circular no corpo da esponja sempre entrando pelos
poros e saindo pelo ósculo. O número de câmaras vibráteis pode ser enorme, por
exemplo, a esponja microciana prolífera pode ter mais de 10 mil câmaras
microscópicas, cada uma delas revestida por 50 a 60 coanócitos (Uzunian e
Caldini).
O caminho da água nas Leuconóides é: meio externo → canais
aferentes → câmaras vibráteis → canais aferentes → espongiocela → ósculo → meio
externo.
Figura extraída do Google, data 08/04/14
15.4
CLASSIFICAÇÃO DOS PORÍFEROS:
O filo Porífero
é dividido em três classes: Calcárea, Desmospongiae, Hexactinellidae, (Amabis e
Martho 2010).
Ø
Os representantes da classe Calcárea são todos
marinhos e caracterizam-se por apresentar predominantemente espículas de
carbono de cálcio como elementos de sustentação esquelética, a maioria possui tamanho
pequeno e forma tubular (Amabis e Martho 2010).
·
Possuem textura áspera;
·
Geralmente de tamanho
pequeno;
·
Algumas espécies
possuem cores vibrantes;
·
Estão entre as mais
primitivas;
·
150 espécies
conhecidas.
Ø
Já os representantes
da classe Desmospongiae são em sua maioria marinhas e caracterizam por
apresentar espículas silicosas, fibras de espongina, ou ambas como elemento de
sustentação esquelética. A maioria é assimétrica, com tamanho que varia de
poucos milímetros a mais de 2 metros, são incrustantes isto é crescem aderidas
a substratos submersos formando crosta geralmente coloridas (Amabis e
Martho 2010).
Ø
As esponjas da classe
Hexactinellidae são exclusivamente marinhas, em geral, crescem eretas, muitas
espécies possuem forma cilíndrica. Podem apresentar cor amarelada ou cinzenta,
tamanho entre 10 e 30 centímetros costumam viver em grandes profundidades 200 e
1000 metros e abundantes na Antártida. Possui as espículas silicosas que são os
elementos de sustentação esquelética quase sempre com seis raios (por isso o
nome Hexactinellidae do grego hexa,
seis). Após a morte da esponja o esqueleto de sílica perdura, lembrando um vaso
cujas paredes são formadas por fibras vitrificadas e entrelaçadas (Amabis
e Martho 2010).
15.5 –
REPRODUÇÃO DOS PORÍFEROS:
As esponjas
podem apresentar reprodução de duas maneiras; assexuada ou sexuada.
Ø
REPRODUÇÃO ASSEXUADA;
A maioria das esponjas tem sistema de reprodução assexuada e pode ser por brotamento, fragmentação ou gemulação.
·
Brotamento:
uma esponja inicial produz uma projeção no corpo, que se denomina broto, este
pode se soltar originando um novo indivíduo. Em muitas espécies o broto não se
separa, originando colônias (Uzunian e Caldini 2008).
·
Fragmentação:
as esponjas têm grande poder de regeneração, pequenos pedaços separados
eventualmente do corpo delas, podem regenerar por completo formando esponjas inteiras (Uzunian e Caldini 2008).
·
Gemulação:
é mais comum em espécies de água doce, onde as condições ambientais podem se
tornar temporariamente adversas, como ocorre quando os rios secam. Ao
perceberem mudanças ambientais, as esponjas iniciam a produção de gêmulas,
formas de resistência que se originam no meso-hilo. Gêmulas são estruturas
resistentes a adversidades ambientais como seca. Essas gêmulas se originam no interior do corpo da esponja, têm parede
espessa, possuem espículas e um conjunto de amebócitos que vão auxiliar na
formação de novas células assim que houver local e ambiente propício para seu
desenvolvimento. Quando as esponjas morrem, as gêmulas podem permanecer no meio
por longos períodos de tempos até que as condições ambientais voltem a se
tornar favoráveis, nessas condições os arqueócitos saem por uma abertura
presente na gêmula, a micrópila e reorganizam uma nova esponja, (Uzunian e Caldini 2008).
Figura extraída do Google, data 08/04/14
Ø
REPRODUÇÃO SEXUADA:
As esponjas também têm reprodução sexuada, e a maioria das espécies é monóica,
ou hermafrodita, o mesmo indivíduo ou colônias formam gametas de ambos os
sexos. Há também espécies dióicas, com indivíduos produtores de óvulos (fêmeas)
e indivíduos produtores de espermatozóides (machos).
Os espermatozóides são formados a partir dos coanócitos e são liberados
para a água através dos ósculos, enquanto os óvulos geralmente permanecem no
meso-hilo da esponja que o formou. O desenvolvimento do zigoto ocorre no
meso-hilo e origina a blástula que por ser dotada de células flageladas pode
nadar através do ósculo e libertar-se da esponja mãe. Em muitas espécies a
blástula flagelada se fixa a um objeto submerso e origina uma nova esponja
semelhante à original, sendo então o desenvolvimento
direto, porque a blástula é um organismo jovem semelhante aos adultos.
Algumas espécies de esponja apresentam desenvolvimento
indireto, a blástula origina um organismo bem diferente da forma adulta que
geneticamente é chamada de larva (Amabis
e Martho 2010).
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Anticorpos
Caso o organismo seja invadido por agentes estranhos, o sistema imunitário reage através de uma resposta inata e, caso esta seja insuficiente, através um ataque especifico contra os invasores, de modo a neutraliza-los ou destruí-los.
Assim que entra um corpo estranho(antígeno) no nosso organismo, os anticorpos logo entram em ação, capturando-o.Em seguida, são englobados (anticorpo e antígeno), e levados à corrente sanguínea, para serem "jogados fora".
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
domingo, 3 de agosto de 2014
Sangue
CONCEITO DE ALELOS MULTIPLOS :
Nos exemplos de genética que já foi estudado até agora, sempre havia
somente duas variedades de alelos A e a no caso do albinismo, R e r para sementes lisas e rugogas,
assim por diante. Nesses casos, ocorrem população com três diferentes genótipos
(AA, Aa e aa, isto
no exemplo de albinismo).
Há situações porém, em que existem mais de dois alelos para um mesmo gene;
imagine uma situação em que haja três tipos de alelos: A, a,
e a’.
Esses três alelos são chamados de alelos
múltiplos ou polialelos. Mesmo
nesses casos, cada indivíduo possui apenas dois desses alelos, localizados no
respectivo locus(Locus gênico – localização, posição do gene no cromossomo)
do par de cromossomos homólogos. Se considerarmos toda a população, no entanto,
os genótipos possíveis são mais numerosos: AA, Aa, Aa’, aa, a’ae a’a’.
Mutação:
É possível que, ao longo da evolução, novas mutações ocorram, tanto no
alelo Aquanto
no a,
formando uma terceira, quarta ou quinta versão do alelo original. É assim
portanto que os alelos diferentes se originam, por mutações de alelos
preexistentes.
Sistema ABO de Grupos sanguíneos.
Na espécie
humana existem quatro grupos sanguíneos do sistema ABO, relacionados a presença
de certos antígenos na membrana dos glóbulos vermelhos: Pessoas do grupo:
·
Grupo A
apresentam um antígeno chamado de aglutinogênio
A ( geno= que gera);
·
Grupo B,
o antígeno aglutinogênio B;
·
Grupo AB,
apresenta os dois antígenos aglutinogênio A
e B;
·
Grupo O,
não apresenta nenhum dos antígenos.
Esses antígenos são
glicoproteínas e sua presença é controlada por uma série de três genes alelos localizados no par do cromossomo
9.
O gene A ou IA determina
a formação do aglutinogênio A;
O gene B ou IBdetermina
a formação do aglutinogênio B;
O gene O ou i não forma essas
substancias (a letra I vem de
isoaglutinação, que é a aglutinação ocorrida na transfusão de sangue de
indivíduos da mesma espécie).
Os genesIA ou IBsão
dominantes em relação a i:
- Por isso pessoas de genótipo IA IAeIAi apresentam o aglutinogênio A;
- Pessoas de genótipos IBIBou IBiapresentam o aglutinogênio B;
Os indivíduos ii não possuem nenhum
aglutinogênio. Entre os genes IA
ou
IBhá codominância, assim cada um fornece o seu efeito
e aparecem as duas substancias ( figura 2.0) (AMABIS e MARTHO, 2004).
Além dos aglutinogênios nas
hemácias, podem ser encontrados no plasma anticorpos contra esses
aglutinogênios, chamados aglutininas. O termo aglutinina é usado para indicar
que esses anticorpos provocam a aglutinação das hemácias.
Desse modo, os anticorpos impedem
que as hemácias ou outros organismos invasores se espalhem no organismo,
auxiliando no processo de fagocitose pelos glóbulos. (LOPES e ROSSO, 2010).
A formação dos anticorpos começa
logo após o nascimento por causa da contaminação natural por bactérias que
possuem glicoproteínas semelhantes aos aglutinogênios A e B.
Assim, o organismo de uma criança:
- Grupo A aglutininas anti-B (ou β, figura 2.0);
- Grupo B aglutininas anti-A(ou α, figura 2.0);
- Grupo O forma as duas aglutininas, uma vez que os dois antígenos bacterianos (A e B) são estranhos ao seu patrimônio químico;
- Grupo AB (com os dois antígenos) não estranha à presença dos antígenos bacterianos e não formam aglutininas. (LINHARES e GEWANDSZNAJDER. 2007).
Figura 2.0 – Os quatro grupos do sistema sanguíneo ABO, suas
características e um exemplo de aglutinação (LINHARES e GEWANDSZNAJDER. 2007).
Heterozigoto –
indivíduo com 2 genes (alelos) diferentes indivíduo com 2 genes (alelos) Mesmo que hibrido.
Homozigoto -
indivíduo com 2 genes (alelos) iguais indivíduo com 2 genes (alelos). Mesmo que
puro.
Aglutinogênio –
Antígeno existente na membrana das hemácias. Uma vez presente o anticorpo
correspondente, ocorre aglutinação
das hemácias (onde se grudam umas nas outras que vem da mistura de sangues
diferentes).
Aglutinina -
Anticorpo existente no plasma sanguíneo que reage com antígenos de hemácias
estranhas, causando a aglutinação dessas hemácias.
Antígeno
-substancia estranha ao organismo, geralmente de natureza proteica ou
polisacarídica; provoca uma reação de defesa no organismo incluindo a produção
de anticorpo específico.
Introdução sobre o sangue (aulas professor Sérgio Konkel - 3ªs 02 GW
Introdução sobre sangue:
Existem situações em que um indivíduo pode perder uma quantidade expressiva de sangue: Grandes cirurgias ou acidentes graves, por exemplo. Nessas ocasiões, é necessário restabelecer rapidamente a quantidade normal de sangue, pois ficam prejudicadas as várias funções que esse tecido desempenha em nosso corpo. O procedimento usual, nesses casos, é a realização de uma transfusão sanguínea.
Até que essa técnica fosse desenvolvida, no entanto, a medicina lançou mão de diferentes tentativas para salvar as vidas humanas ameaçadas por grandes hemorragias.
Vejamos alguns casos curiosos: por volta do século XVII, houve tentativas de transfusões de sangue de animais para seres humanos. Já no final do século XIX, médicos norte-americanos tentaram substituir o sangue por leite de vaca em transfusões para humanos. Como podemos imaginar, nenhuma dessas tentativas obteve sucesso.
Em 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner, ao misturar sobre laminas de vidro gotas de sangue humano de diferentes indivíduos, observou que em alguns casos ocorria aglutinação das hemácias, isto é, elas aderiam umas nas outras. Isto, sabemos hoje, era devido a um processo de reação entre antígeno e anticorpo. Em outros casos, Landsteiner não observava a aglutinação. Compreendeu-se, assim, que nas transfusões malsucedidas, as hemácias do doador se aglutinavam nos capilares do receptor, o que podia levar o receptor à morte.
Dessa forma, ficou clara a ideia da variabilidade dos tipos sanguíneos e da necessidade de compatibilidade entre doador e receptor para que as transfusões fossem bem-sucedidas. Em outras palavras, é necessário que haja certo grau de identidade na composição dos elementos do sangue (plasma e células sanguíneas) desses dois indivíduos, conforme figura 1.0 é possível identificar a composição do sangue após a centrifugação de seus componentes.
Figura 1.0 – Composição do sangue antes e após a centrifugação.
Os elementos eritrócitos ou hemácias (glóbulos vermelhos), Leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas (trombócitos), são constantemente renovados, pois possuem um tempo de vida curto, essa renovação ocorre por meio de uma linhagem celular precursora (hematocitoblastos ou células- tronco hematopoiéticas) que são células indiferenciadas e possuem a capacidade de se diferenciar em qualquer um dos tipos de células sanguíneas. Os hemocitoblastos estão localizados no tecido hematopoiético denominado mieloide ou medula óssea. Além desses elementos o sangue também é constituído por uma substancia intercelular líquida conhecida como plasma. O volume total de sangue do corpo de um indivíduo adulto do sexo masculino de 70 Kg é de , aproximadamente, 5,5 litros. O sangue contribui de forma significativa para a manutenção do equilíbrio interno, assegurando um atividade metabólica equilibrada nos diversos órgãos que constituem o organismo, onde as principais funções do sangue são:
Transporte de nutriente, gases respiratórios, hormônios e resíduos celulares;
Defesa do organismo contra microrganismos invasores;
Termorregulação, distribuindo de maneira uniforme o calor pelas células;
Equilíbrio hídrico e iônico, que possibilita o equilíbrio de água e sais nos tecidos corporais.
Componentes sanguíneos correspondem em: plasma (55% do volume sanguíneo), células sanguíneas brancas (<1% do volume sanguíneo), células vermelhas (eritrócitos)(~45% do volume sanguíneo).
Sendo assim, a noção de que existem diferentes grupos sanguíneos, determinados geneticamente, um dos temas que discutiremos nas próximas aulas.
Explicação da aula:
Temos aqui um tubo de ensaio onde contem sague humano num formato homogêneo com todos seus constituintes bem diluídos;
Após será efetuado a centrifugação em alta rotação para separar os produtos constituintes do sangue;
É possível visualizar nesta primeira parte com uma cor amarela o plasma que constitui 55% do volume sanguíneo, ressaltando que o sangue é composto de 90% de H2O.
Nessa segunda parte como se fosse um anel branco as células sanguíneas brancas corresponde < 1% do volume sanguíneo.
Nesta ultima parte são células sanguíneas vermelhas que corresponde 45% do volume sanguíneo.
Sistema ABO de Grupos sanguíneos.
Na espécie humana existem quatro grupos sanguíneos do sistema ABO, relacionados a presença de certos antígenos na membrana dos glóbulos vermelhos: Pessoas do grupo:
Grupo A apresentam um antígeno chamado de aglutinogênio A ( geno = que gera);
Grupo B, o antígeno aglutinogênio B;
Grupo AB, apresenta os dois antígenos aglutinogênio A e B;
Grupo O, não apresenta nenhum dos antígenos.
Esses antígenos são glicoproteínas e sua presença é controlada por uma série de três genes alelos localizados no par do cromossomo 9.
O gene A ou IA determina a formação do aglutinogênio A;
O gene B ou IB determina a formação do aglutinogênio B;
O gene O ou i não forma essas substancias (a letra I vem de isoaglutinação, que é a aglutinação ocorrida na transfusão de sangue de indivíduos da mesma espécie).
Os genes IA ou IB são dominantes em relação a i:
Por isso pessoas de genótipo IA IA e IAi apresentam o aglutinogênio A;
Pessoas de genótipos IB IB ou IBi apresentam o aglutinogênio B;
Os indivíduos ii não possuem nenhum aglutinogênio. Entre os genes IA ou IB há codominância, assim cada um fornece o seu efeito e aparecem as duas substancias.
Além dos aglutinogênios nas hemácias, podem ser encontrados no plasma anticorpos contra esses aglutinogênios, chamados aglutininas. O termo aglutinina é usado para indicar que esses anticorpos provocam a aglutinação das hemácias.
Desse modo, os anticorpos impedem que as hemácias ou outros organismos invasores se espalhem no organismo, auxiliando no processo de fagocitose pelos glóbulos.
A formação dos anticorpos começa logo após o nascimento por causa da contaminação natural por bactérias que possuem glicoproteínas semelhantes aos aglutinogênios A e B.
Assim, o organismo de uma criança:
Grupo A aglutininas anti-B (ou β, figura 2.0);
Grupo B aglutininas anti-A (ou α, figura 2.0);
Grupo O forma as duas aglutininas, uma vez que os dois antígenos bacterianos (A e B) são estranhos ao seu patrimônio químico;
Grupo AB (com os dois antígenos) não estranha à presença dos antígenos bacterianos e não formam aglutininas.
Figura 2.0 – Os quatro grupos do sistema sanguíneo ABO, suas características e um exemplo de aglutinação.
.
Plasma - parte líquida e amarelada que corresponde 55% do volume total do sangue. A substância intercelular do conteúdo plasmático é constituída basicamente por H2O 90%, nela se dissolvem proteínas (7%), sais minerais (1%) e vários compostos, como amino ácidos graxos, glicose hormônios, vitaminas etc.
Células brancas - Leucócitos (glóbulos brancos) são células maiores e menos numerosas que as hemácias e vive de 6 a 8 dias, a função é a defesa do organismo no combate aos agentes patogênicos que podem provocar doenças e processos alérgicos. Onde este processo orgânico ocorre de 2 maneiras Fagocitose e produção de anticorpos.
Existem 2 principais categorias:
Granulócitos que contem grânulos citoplasmáticos ( neutrófilos, eosinófilos e basófilo);
Agranulócitos que não possuem grânulos (linfócitos e monócitos)
Essas granulações correspondem aos lisossomos e fragmentos lisossômicos que contem importantes enzimas digestivas para eliminação de agentes invasores;
Classificação dos leucócitos:
Basófilos – liberam heparina (anticoagulante) e histamina (substancia vasodilatadora secretada nos processos alérgicos);
Eosinófilos – fagocitam antígenos específicos nas doenças alérgicas ou parasitárias;
Neutrófilos – primeira linha de defesa celular, fagocitam agentes estranhos (patógenos) ao organismo;
Linfócitos – responsáveis pelas respostas imunitárias. Então relacionadas á imunidade, por meio da produção de anticorpos;
Monócitos diferenciam-se em macrófagos (nos linfonodos) para fagocitar agentes estranhos (patógenos) ao organismo;
Leucopenia ocorre quando a diminuição exagerada do numero de leucócitos, caracteriza sistema imunológico deprimido, podendo apresentar mais doenças, já o aumento de leucócitos chama-se Leucocitose e pode indicar processo infeccioso ou alérgico. Um aumento excessivo do número de leucócitos pode indicar leucemia.
Células vermelhas – Eritrócitos ou hemácias (glóbulos vermelhos) apresentam-se anucleados nos mamíferos, a ausência do núcleo e o formato de disco bicôncavo facilitam a execução de sua função, isto é, o transporte de gases respiratórios. No interior dos eritrócitos existem moléculas de hemoglobina responsável pelo transporte.
Quando o número normal médio de eritrócitos (e de moléculas de hemoglobina) diminui ocorre a anemia. Já o aumento de eritrócitos ocasiona a policitemia (poliglobulia), o aumento ocorre principalmente em regiões de altitude elevada, onde o ar é rarefeito e o teor de oxigênio é reduzido, o que estimula o organismo a produzir mais eritrócitos na tentativa de compensar a menor concentração de oxigênio.
Transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e resíduos celulares;
Defesa do organismo contra os micro organismos invasores;
Termorregulação, distribuindo de maneira uniforme o calor pelas células;
Equilíbrio hídrico e iônico, que possibilita o equilíbrio de água e sais nos tecidos corporais;
Ao misturar sobre lâminas de vidro gotas de sangue humanos de diferentes indivíduos, observou que em alguns casos ocorria aglutinação
das hemácias ou seja aderiam umas ás outras, isto hoje sabemos que era devido a um processo de ração entre antígeno e anticorpo.
Compreendeu assim que as transfusões mal sucedidas, as hemácias do doador se aglutinavam nos capilares do receptor, podendo levar a morte.
Variabilidade de tipos sanguíneos a necessidade de compatibilidade entre doador e receptor para as transfusões fossem bem-sucedidas, havendo necessidade de que haja certo grau de identidade na composição dos elementos do sangue (plasma e células sanguíneas) entre os indivíduos.
Antígeno – substancia estranha ao organismo, geralmente de natureza proteica ou polissacarídea; provoca uma reação de defesa no organismo incluindo a produção de anticorpo específico.
Aglutinogênio – Antígeno existente na membrana das hemácias uma vez presente anticorpo corresponde, ocorre aglutinação das hemácias.
Aglutinina – Anticorpo existente no plasma sanguíneo e que reage com os antígenos de hemácias estranhas, causando a aglutinação dessas hemácias.
Aglutinação – Genericamente, situação em que vários objetos se grudam uns aos outros. No caso dos grupos sanguíneos, há aglutinação de hemácias quando são misturados sangues de tipos diferentes.
O sangue O só é doador universal se for Rh negativo
O sangue AB só é receptor universal se for Rh positivo.
Existem situações em que um indivíduo pode perder uma quantidade expressiva de sangue: Grandes cirurgias ou acidentes graves, por exemplo. Nessas ocasiões, é necessário restabelecer rapidamente a quantidade normal de sangue, pois ficam prejudicadas as várias funções que esse tecido desempenha em nosso corpo. O procedimento usual, nesses casos, é a realização de uma transfusão sanguínea.
Até que essa técnica fosse desenvolvida, no entanto, a medicina lançou mão de diferentes tentativas para salvar as vidas humanas ameaçadas por grandes hemorragias.
Vejamos alguns casos curiosos: por volta do século XVII, houve tentativas de transfusões de sangue de animais para seres humanos. Já no final do século XIX, médicos norte-americanos tentaram substituir o sangue por leite de vaca em transfusões para humanos. Como podemos imaginar, nenhuma dessas tentativas obteve sucesso.
Em 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner, ao misturar sobre laminas de vidro gotas de sangue humano de diferentes indivíduos, observou que em alguns casos ocorria aglutinação das hemácias, isto é, elas aderiam umas nas outras. Isto, sabemos hoje, era devido a um processo de reação entre antígeno e anticorpo. Em outros casos, Landsteiner não observava a aglutinação. Compreendeu-se, assim, que nas transfusões malsucedidas, as hemácias do doador se aglutinavam nos capilares do receptor, o que podia levar o receptor à morte.
Dessa forma, ficou clara a ideia da variabilidade dos tipos sanguíneos e da necessidade de compatibilidade entre doador e receptor para que as transfusões fossem bem-sucedidas. Em outras palavras, é necessário que haja certo grau de identidade na composição dos elementos do sangue (plasma e células sanguíneas) desses dois indivíduos, conforme figura 1.0 é possível identificar a composição do sangue após a centrifugação de seus componentes.
Figura 1.0 – Composição do sangue antes e após a centrifugação.
Os elementos eritrócitos ou hemácias (glóbulos vermelhos), Leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas (trombócitos), são constantemente renovados, pois possuem um tempo de vida curto, essa renovação ocorre por meio de uma linhagem celular precursora (hematocitoblastos ou células- tronco hematopoiéticas) que são células indiferenciadas e possuem a capacidade de se diferenciar em qualquer um dos tipos de células sanguíneas. Os hemocitoblastos estão localizados no tecido hematopoiético denominado mieloide ou medula óssea. Além desses elementos o sangue também é constituído por uma substancia intercelular líquida conhecida como plasma. O volume total de sangue do corpo de um indivíduo adulto do sexo masculino de 70 Kg é de , aproximadamente, 5,5 litros. O sangue contribui de forma significativa para a manutenção do equilíbrio interno, assegurando um atividade metabólica equilibrada nos diversos órgãos que constituem o organismo, onde as principais funções do sangue são:
Transporte de nutriente, gases respiratórios, hormônios e resíduos celulares;
Defesa do organismo contra microrganismos invasores;
Termorregulação, distribuindo de maneira uniforme o calor pelas células;
Equilíbrio hídrico e iônico, que possibilita o equilíbrio de água e sais nos tecidos corporais.
Componentes sanguíneos correspondem em: plasma (55% do volume sanguíneo), células sanguíneas brancas (<1% do volume sanguíneo), células vermelhas (eritrócitos)(~45% do volume sanguíneo).
Sendo assim, a noção de que existem diferentes grupos sanguíneos, determinados geneticamente, um dos temas que discutiremos nas próximas aulas.
Explicação da aula:
Temos aqui um tubo de ensaio onde contem sague humano num formato homogêneo com todos seus constituintes bem diluídos;
Após será efetuado a centrifugação em alta rotação para separar os produtos constituintes do sangue;
É possível visualizar nesta primeira parte com uma cor amarela o plasma que constitui 55% do volume sanguíneo, ressaltando que o sangue é composto de 90% de H2O.
Nessa segunda parte como se fosse um anel branco as células sanguíneas brancas corresponde < 1% do volume sanguíneo.
Nesta ultima parte são células sanguíneas vermelhas que corresponde 45% do volume sanguíneo.
Sistema ABO de Grupos sanguíneos.
Na espécie humana existem quatro grupos sanguíneos do sistema ABO, relacionados a presença de certos antígenos na membrana dos glóbulos vermelhos: Pessoas do grupo:
Grupo A apresentam um antígeno chamado de aglutinogênio A ( geno = que gera);
Grupo B, o antígeno aglutinogênio B;
Grupo AB, apresenta os dois antígenos aglutinogênio A e B;
Grupo O, não apresenta nenhum dos antígenos.
Esses antígenos são glicoproteínas e sua presença é controlada por uma série de três genes alelos localizados no par do cromossomo 9.
O gene A ou IA determina a formação do aglutinogênio A;
O gene B ou IB determina a formação do aglutinogênio B;
O gene O ou i não forma essas substancias (a letra I vem de isoaglutinação, que é a aglutinação ocorrida na transfusão de sangue de indivíduos da mesma espécie).
Os genes IA ou IB são dominantes em relação a i:
Por isso pessoas de genótipo IA IA e IAi apresentam o aglutinogênio A;
Pessoas de genótipos IB IB ou IBi apresentam o aglutinogênio B;
Os indivíduos ii não possuem nenhum aglutinogênio. Entre os genes IA ou IB há codominância, assim cada um fornece o seu efeito e aparecem as duas substancias.
Além dos aglutinogênios nas hemácias, podem ser encontrados no plasma anticorpos contra esses aglutinogênios, chamados aglutininas. O termo aglutinina é usado para indicar que esses anticorpos provocam a aglutinação das hemácias.
Desse modo, os anticorpos impedem que as hemácias ou outros organismos invasores se espalhem no organismo, auxiliando no processo de fagocitose pelos glóbulos.
A formação dos anticorpos começa logo após o nascimento por causa da contaminação natural por bactérias que possuem glicoproteínas semelhantes aos aglutinogênios A e B.
Assim, o organismo de uma criança:
Grupo A aglutininas anti-B (ou β, figura 2.0);
Grupo B aglutininas anti-A (ou α, figura 2.0);
Grupo O forma as duas aglutininas, uma vez que os dois antígenos bacterianos (A e B) são estranhos ao seu patrimônio químico;
Grupo AB (com os dois antígenos) não estranha à presença dos antígenos bacterianos e não formam aglutininas.
Figura 2.0 – Os quatro grupos do sistema sanguíneo ABO, suas características e um exemplo de aglutinação.
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Plasma - parte líquida e amarelada que corresponde 55% do volume total do sangue. A substância intercelular do conteúdo plasmático é constituída basicamente por H2O 90%, nela se dissolvem proteínas (7%), sais minerais (1%) e vários compostos, como amino ácidos graxos, glicose hormônios, vitaminas etc.
Células brancas - Leucócitos (glóbulos brancos) são células maiores e menos numerosas que as hemácias e vive de 6 a 8 dias, a função é a defesa do organismo no combate aos agentes patogênicos que podem provocar doenças e processos alérgicos. Onde este processo orgânico ocorre de 2 maneiras Fagocitose e produção de anticorpos.
Existem 2 principais categorias:
Granulócitos que contem grânulos citoplasmáticos ( neutrófilos, eosinófilos e basófilo);
Agranulócitos que não possuem grânulos (linfócitos e monócitos)
Essas granulações correspondem aos lisossomos e fragmentos lisossômicos que contem importantes enzimas digestivas para eliminação de agentes invasores;
Classificação dos leucócitos:
Basófilos – liberam heparina (anticoagulante) e histamina (substancia vasodilatadora secretada nos processos alérgicos);
Eosinófilos – fagocitam antígenos específicos nas doenças alérgicas ou parasitárias;
Neutrófilos – primeira linha de defesa celular, fagocitam agentes estranhos (patógenos) ao organismo;
Linfócitos – responsáveis pelas respostas imunitárias. Então relacionadas á imunidade, por meio da produção de anticorpos;
Monócitos diferenciam-se em macrófagos (nos linfonodos) para fagocitar agentes estranhos (patógenos) ao organismo;
Leucopenia ocorre quando a diminuição exagerada do numero de leucócitos, caracteriza sistema imunológico deprimido, podendo apresentar mais doenças, já o aumento de leucócitos chama-se Leucocitose e pode indicar processo infeccioso ou alérgico. Um aumento excessivo do número de leucócitos pode indicar leucemia.
Células vermelhas – Eritrócitos ou hemácias (glóbulos vermelhos) apresentam-se anucleados nos mamíferos, a ausência do núcleo e o formato de disco bicôncavo facilitam a execução de sua função, isto é, o transporte de gases respiratórios. No interior dos eritrócitos existem moléculas de hemoglobina responsável pelo transporte.
Quando o número normal médio de eritrócitos (e de moléculas de hemoglobina) diminui ocorre a anemia. Já o aumento de eritrócitos ocasiona a policitemia (poliglobulia), o aumento ocorre principalmente em regiões de altitude elevada, onde o ar é rarefeito e o teor de oxigênio é reduzido, o que estimula o organismo a produzir mais eritrócitos na tentativa de compensar a menor concentração de oxigênio.
Transporte de nutrientes, gases respiratórios, hormônios e resíduos celulares;
Defesa do organismo contra os micro organismos invasores;
Termorregulação, distribuindo de maneira uniforme o calor pelas células;
Equilíbrio hídrico e iônico, que possibilita o equilíbrio de água e sais nos tecidos corporais;
Ao misturar sobre lâminas de vidro gotas de sangue humanos de diferentes indivíduos, observou que em alguns casos ocorria aglutinação
das hemácias ou seja aderiam umas ás outras, isto hoje sabemos que era devido a um processo de ração entre antígeno e anticorpo.
Compreendeu assim que as transfusões mal sucedidas, as hemácias do doador se aglutinavam nos capilares do receptor, podendo levar a morte.
Variabilidade de tipos sanguíneos a necessidade de compatibilidade entre doador e receptor para as transfusões fossem bem-sucedidas, havendo necessidade de que haja certo grau de identidade na composição dos elementos do sangue (plasma e células sanguíneas) entre os indivíduos.
Antígeno – substancia estranha ao organismo, geralmente de natureza proteica ou polissacarídea; provoca uma reação de defesa no organismo incluindo a produção de anticorpo específico.
Aglutinogênio – Antígeno existente na membrana das hemácias uma vez presente anticorpo corresponde, ocorre aglutinação das hemácias.
Aglutinina – Anticorpo existente no plasma sanguíneo e que reage com os antígenos de hemácias estranhas, causando a aglutinação dessas hemácias.
Aglutinação – Genericamente, situação em que vários objetos se grudam uns aos outros. No caso dos grupos sanguíneos, há aglutinação de hemácias quando são misturados sangues de tipos diferentes.
O sangue O só é doador universal se for Rh negativo
O sangue AB só é receptor universal se for Rh positivo.
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